sábado, 24 de novembro de 2012

A Linha 3 - Azul: Carioca ↔ Guaxindiba será uma das linhas do Metrô do Rio de Janeiro. Ligará os municípios do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. É a primeira ligação intermunicipal feita por metrô no estado, que terá capacidade estimada para transportar 350 mil passageiros por dia. De acordo com a Secretaria de Obras do RJ, o investimento será de cerca de R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 400 milhões da Petrobras, que investe no Polo Petroquímico de Itaboraí (COMPERJ). A previsão é de que a obra seja iniciada até o final de 2011, e concluída em 2014.






Histórico

O trajeto completo, com 37 quilômetros e 16 estações, será divido em dois trechos: o primeiro, que liga Niterói a São Gonçalo, e o segundo, que segue até Itaboraí, com uma parte feita por rodovia. A primeira fase será a ligação da Estação Arariboia, no município de Niterói, até alcançar a Estação Guaxindiba, dentro do município de São Gonçalo. sendo que até a Estação Alcântara, será toda elevada. a sua segunda fase será a extensão desta linha até o município de Itaboraí. com parceria com a Petrobras, para o escoamento até o COMPERJ e com duas estações (Itambi e Visconde de Itaboraí), além do tão discutido túnel que passará por baixo da Baía da Guanabara, ligando até a Estação Carioca, no Centro do Rio. A primeira estação, a Arariboia, no centro de Niterói, terá cerca de 24 mil metros quadrados e vai integrar barcas, metrô e ônibus, tornando-se a maior estação intermodal do Brasil e a primeira a integrar uma estação hidroviária. A Estação Barreto, a terceira do percurso, será construída na antiga estação ferroviária, que será totalmente revitalizada.

Esta linha será construída aproveitando a leito da Linha Niterói que é administrada atualmente pela CENTRAL, recentemente houve uma alteração no projeto que agora esta sendo avaliado pelo TCU. "Na área do metrô, o governo do estado decidiu reduzir de 23km para 13km o trecho que construirá da Linha 3 (Niterói-São Gonçalo). O trecho, estava orçado em R$ 900 milhões e sendo projetado pelo escritório de Oscar Niemeyer. A entrada do mestre da arquitetura resolveu uma velha pendenga, já que a prefeitura de Niterói não admitia um viaduto na região do Caminho Niemeyer.

A liberação da verba para o ínicio das obras foi inicialmente trancada, pois o Tribunal de Contas da União recomendou que o Congresso Nacional não liberasse recursos para o projeto. Esta é a segunda vez que o TCU condena projeto, que está avaliado em mais de R$ 700 milhões. Entre as falhas consideradas mais graves está o sobrepreço do projeto. O Contrato n.º 2/2002, que refere-se a obra do Lote 2 da Linha 3 do metrô, assinado no ano de 2002, foi firmado no valor de R$ 714.972.486,31, que, reajustado até junho de 2009, equivale a R$ 1.369.241.950,00. Entretanto o Convênio n.º 1/2008 (SIAFI n.º 640150), assinado em 2008, tem o valor total de R$ 62.500.000,00 dos quais R$ 50 milhões provém da União e R$ 12,5 milhões do Governo do Estado. Ou seja, os recursos conveniados estão muito além do necessário à execução da obra. Além do mencionado convênio, o TCU aponta também que o projeto básico está deficiente ou desatualizado; o plano de trabalho apresentado pela Secretaria de Transportes do Rio de Janeiro(Setrans/RJ) não continha todos os requisitos exigidos pela legislação em vigor e não há cadastramento no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG). Além disso,os documentos de seguro-garantia disponibilizados pela Setrans/RJ à equipe de auditoria do TCU estavam com a vigência vencida desde junho de 2009.

Segundo o TCU, para que as verbas sejam liberadas, a Setrans deverá refazer o projeto atual, detalhando o projeto básico com nível de precisão adequado para caracterizar a obra; além de elaborar orçamento detalhado que possibilite a avaliação do custo global da obra. O BDI deverá ser detalhado, informando quais custos estão considerados em cada um dos seus itens. Em nota, a Secretaria Estadual de Transportes informou que sempre encaminhou ao TCU todas as explicações solicitadas e ainda não foi notificada desta nova decisão. No entanto, a Secretaria cumprirá todas as novas exigências feitas pelo órgão para viabilizar a obra sem qualquer prejuízo para o governo ou para a população.

Em setembro de 2011, o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, disse que a obra já foi adequada ao que o TCU pediu, e que foram entregues as exigências de contrapartidas financeiras do estado.

Fonte: wikipédia